A crise económica, a inflação elevada, a prestação da casa a disparar, por vezes, quase a dobrar, têm provocado o agravamento da situação financeira das famílias. A subida dos preços tem vindo a aliviar, mas a taxa de inflação mantém-se em níveis elevados e continua a levar os bancos a apertar o cinto a todos.
De acordo com a DECO, a taxa de inflação baixou para 7,4 por cento no mês de março, mas chegou a ultrapassar os 10 por cento em setembro de 2022. Esta subida dos juros dos bancos, para controlar a inflação, está a afetar os cidadãos, sobretudo os mais endividados e com taxas de esforço mais elevadas.
“Face às dificuldades financeiras das famílias e sem prejuízo da pertinência de algumas das recentes medidas de apoio aos consumidores”, a DECO considera que as mesmas “não são ainda suficientes para os proteger”. "Situações extraordinárias exigem medidas extraordinárias" e, por isso, é preciso garantir o acesso de todos os consumidores a bens e produtos essenciais e "impedir lucros excessivos de empresas à custa do sofrimento das famílias", refere ainda a DECO.
© 2024 Rádio Voz da Planície - 104.5FM - Beja | Todos os direitos reservados. | by pauloamc.com