Em Portugal, a percentagem foi superior, situando-se nos 51%, resultado muito equilibrado entre PMEs (51%) e Grande Empresas (50%), destaca a Intrum.
Indo ao encontro desta realidade, o Orçamento de Estado para 2022, apresentado na Assembleia da República, pretende apoiar e incentivar as empresas para que recuperem do impacto da pandemia nas suas receitas e investimentos e prevê um novo incentivo fiscal à recuperação, de forma a dar um apoio suplementar às empresas para investirem no sentido da recuperação e da sua capitalização.
O estudo EPR – Eruopean Payment Report da Intrum reflete igualmente a perspetiva de uma desaceleração económica, com 62% das empresas europeias a afirmar que uma recessão pode estar iminente no seu país, valor superior aos 56% que afirmaram o mesmo em 2020. Em Portugal, os inquiridos afirmam que o país já entrou em recessão ou que ela está eminente, subindo para 69% a percentagem que em 2020 tinha menos 7 pontos percentuais.
Prevê-se um clima de incerteza para os próximos anos, os executivos europeus acreditam que apenas em 2022/2023 os negócios voltarão à normalidade. O estudo demonstra que 13% das PME e 17% das grandes empresas tiveram de tomar medidas que não seriam concretizadas caso a pandemia não existisse, nomeadamente o cancelamento ou adiamento de investimentos estratégicos.
Para Luís Salvaterra, Diretor-Geral da Intrum Portugal, “A pandemia COVID-19 veio mudar a forma como vemos o mundo. Com todo o clima de incertezas, existe também uma grande necessidade de as empresas se reerguerem e voltarem a investir.”
© 2024 Rádio Voz da Planície - 104.5FM - Beja | Todos os direitos reservados. | by pauloamc.com