Às 17.00 horas, como habitualmente à sexta-feira, na Voz da Planície vai para o ar o “Magazine da Semana” e Mário Jorge foi convidado para comentar o “plano de desconfinamento” em curso e outras matérias na ordem do dia relacionadas com as questões da saúde pública.
Mário Jorge esclarece que “desconfinar era inevitável”, mas frisa, também, que “há coisas tão sérias como a saúde pública, como é o caso do desemprego tão perigoso como uma pandemia”. Acrescenta que “o covid-19 é um vírus, em muitos casos benigno, que pode ser dissipado e resolvido, mas o do desemprego pode levar muito tempo a desaparecer e deixa um efeito devastador em termos sociais e económicos”.
“Para desconfinar e se ter os efeitos desejados é preciso que o processo seja acompanhado de vacinação”, relevou Mário Jorge. Sublinha a “capacidade de vacinar que o país tem”, dizendo que “o problema não tem sido administrar as vacinas, mas sim os atrasos que se têm verificado nas entregas das doses”.
Para Mário Jorge é claro que “mais importante do que os testes é vacinar, pois é ela, a vacina, que protege a população das formas mais graves do vírus, ajudando a prevenir a pressão no Serviço Nacional de Saúde”.
O coordenador de saúde pública da ULSBA esclarece, ainda, que “suspender a inoculação de vacinas como é o caso da AstraZeneca é normal quando há dúvidas” e que “se trata de um procedimento temporário”. Acredita que “em Portugal os atrasos na vacinação serão facilmente recuperados.”
Estes são excertos das declarações que pode ouvir hoje, no “Magazine da Semana”, às 17.00 horas, na Voz da Planície. O convidado é Mário Jorge, coordenador de Saúde Pública da ULSBA.
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