Em declarações à agência Lusa, a comandante dos Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Milfontes, Maria João Guerreiro, disse que os dois corpos foram encontrados entre os escombros da casa, que “ficou totalmente destruída”.
Os dois óbitos já foram confirmados pelo médico da viatura médica de emergência e reanimação (VMER) do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), acrescentou.
A comandante dos bombeiros revelou que a mulher tinha 48 anos, enquanto a filha tinha 9.
Na residência onde aconteceu a explosão vivia uma família constituída por quatro pessoas: as duas vítimas mortais e os dois feridos graves resultante do incidente, pai e filho, precisou a mesma fonte.
O rapaz, de 13 anos, foi estabilizado no local pela equipa médica e helitransportado para o Hospital Dona Estefânia, em Lisboa, acrescentou Maria João Guerreiro.
O outro ferido grave, um homem de 54 anos, foi igualmente estabilizado e helitransportado, ventilado, para a Unidade de Queimados do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC).
No local da explosão, encontra-se uma equipa de psicólogos do INEM a prestar assistência à família, de acordo com a comandante dos Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Milfontes.
Contactado pela Lusa, o presidente da Câmara de Odemira, Hélder Guerreiro, indicou que a habitação atingida é de uma família portuguesa e está situada em Brunheiras, na zona norte de Vila Nova de Milfontes, naquele concelho alentejano do distrito de Beja.
Segundo fonte do Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Alentejo Litoral, o alerta para a explosão foi dado aos bombeiros às 08:29.
A fonte admitiu que a explosão na habitação “possivelmente terá sido causada por uma fuga de gás”.
Para o local foi mobilizado um total de 56 operacionais, apoiados por 19 veículos e dois meios aéreos, dois bombeiros, GNR e INEM.
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