“Loucas, não como as outras” é
uma “muito bem-humorada incursão ao território do bicho-homem e da construção
social das suas máscaras, das suas inseguranças e medos - que originam o machismo, o racismo, as mentiras conjugais, a dificuldade de aceitação das suas
próprias incongruências e a diferença do outro - interpretada por três mulheres
que reclamam para si a liberdade de serem diferentes às bem arrumadas
convenções sociais de género”.
"Loucas, não como as outras" é encenada por Gisela Cañamero e conta com as interpretações das atrizes Carmen Jesuíno, Sandra Maya e Tânia Sacramento.
“A peça foi inspirada em algumas obras escritas há muitos anos, de grandes escritores como Gil Vicente e Luís Fernando Veríssimo, filho de Henrique Veríssimo escritor brasileiro de crónicas de antes de 2000, mas que ainda se encontram bastante atuais”. As declarações são de Gisela Cañamero, da Arte Pública:
Gisela Cañamero diz ser uma feminista assumida, que quer dar voz às mulheres escritoras portuguesas e estrangeiras e que acredita que atualmente ainda vivemos numa sociedade bastante machista e que ainda existe muito trabalho a fazer para combater esse machismo. Acrescenta ainda que convive com muitos homens que são por vezes mais feministas do que as próprias mulheres, Gisela Cañamero convida ainda todos os homens machistas para se reverem na peça e se rirem de si próprios:
O espetáculo tem uma lotação de 30 pessoas e o uso de mascara é obrigatório sempre dentro do recinto, o bar serve bebidas antes do espetáculo e recomenda-se a chegada por volta das 21 horas.
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