O PEV esclarece no documento enviado à Voz
da Planície que a “componente parlamentar é apenas uma das facetas da luta e
intervenção” deste partido e que o resultado eleitoral do passado domingo “não
reflete de forma alguma o notável trabalho de campanha esclarecedora” feita pelos
“candidatos, militantes e simpatizantes da CDU e das forças que a compõem”.
“A este resultado não é alheia a forte bipolarização construída e empolgada pela comunicação social agravada pela proliferação de sondagens, lançando constantemente a ideia de um empate técnico entre PS e PSD e que contribuiu decisivamente para a obtenção de maioria absoluta por parte do PS. Aliás uma estratégia delineada pelo PS, com o apoio do Presidente da República e que começou com a convocação de eleições antecipadas”, pode ler-se no comunicado.
“Mesmo num quadro mais difícil”, o PEV garante que vai “continuar a intervir em todos os planos” e “lançar no imediato uma campanha nacional pela salvaguarda do património natural do País, cada vez mais ameaçado com práticas de exploração intensiva de olival e outras culturas, com estufas a perder de vista, com os projetos destrutivos de mineração de lítio que curiosamente acabam de ter luz verde, dois dias após a maioria absoluta do PS, ou com a localização do novo aeroporto de Lisboa, entre tantos outros atentados, agravados pela ocorrência das alterações climáticas.”
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