O secretário-geral do PCP frisou, perante uma sala cheia, que os "alentejanos têm fama de ter paciência", mas que "os limites foram ultrapassados", referindo-se a todos os projetos estruturantes "sucessivamente prometidos" e "não cumpridos", identificando, entre outros, a ferrovia que continua por eletrificar e o IP8 cujas "obras estão paradas".
Valorizando os "militantes e simpatizantes", bem como "os independentes" e os "20 por cento dos portugueses indecisos", nas legislativas 2024, Paulo Raimundo, sublinhou que "os outros partidos têm medo que a CDU lhes troque as voltas nestas eleições tal como já aconteceu".
"Aumento dos salários e das pensões, com o compromisso de se ter direito à reforma depois de 40 anos de trabalho e descontos, sem cortes, melhor saúde, acessibilidades" e resolução das questões "da agricultura e da imigração no território" foram algumas das matérias recordadas pelo secretário-geral do PCP, em Beja.
"Dois anos perdidos principalmente para o povo, que constatou certamente que quando falta a CDU no parlamento, a sua vida não avança" foi o mote utilizado por Paulo Raimundo para afirmar que "o distrito de Beja já tem um deputado, que é João Dias, aquele que nunca faltou a nenhuma chamada das populações e que é preciso reeleger no dia 10 de março".
"Não se fazem sondagens em salas como esta, cheia, porque é este calor e resposta que a CDU sente quando anda nas ruas do distrito, ouvindo as pessoas" foi assim que João Dias, o cabeça de lista da Coligação, por Beja, nas eleições legislativas deste ano, começou o seu discurso.
Sem esquecer nenhum dos pontos do programa eleitoral da CDU e em particular as "necessidades do distrito", no que se refere aos seus projetos estruturantes e em matéria de saúde, João Dias recordou que foi o PCP que "defendeu sempre o território no parlamento" e que "vai continuar a lutar por ele na Assembleia da República".
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