"Para votar na CDU não é preciso ser do PCP ou do Partido Ecologista Os Verdes, mas sim perceber que esta força política continua a fazer falta no parlamento porque quando a esta Coligação vê a sua representação aumentada, a vida das pessoas melhora", sublinhou João Dias, o cabeça de lista por Beja, na sessão realizada em Serpa, no passado sábado. João Dias frisou, também, que o "foco, nestas eleições é eleger o deputado da CDU".
A Candidatura da Coligação Democrática Unitária (CDU), que junta Partido Comunista Português (PCP) e Partido Ecologista Os Verdes (PEV), foi apresentada, em Serpa, no auditório do Musibéria, com casa cheia, e com o número um da lista, João Dias, a frisar, no início do seu discurso, que "10 de março vai ser de vitória, vai ser de eleição do vosso deputado".
João Dias realçou que "é uma honra ouvir as pessoas dizerem que têm orgulho no deputado da CDU. Os que votaram nesta força política há dois anos e que não se desiludiram. Os que votaram noutros partidos e que têm uma oportunidade, a 10 de março, de renovar a sua escolha. E os que sentem ter uma vida miserável pelas políticas que têm sido implementadas e não se reveem nas mesmas. Podem votar CDU".
O número um da lista da CDU, por Beja, que assume pela terceira vez este compromisso no distrito, deixou claro que está na hora de "desmontar as falácias do Chega, que se alimenta dos justos desagrados das pessoas pois não tem a intenção de os resolver, mas sim de utilizá-los para chegar ao poder". E acrescentou que "os desagradados podem encontrar na CDU uma resposta, nestas eleições".
João Dias prosseguiu, referindo que as políticas dos sucessivos governos criaram "dois países, um para os ricos e outro para os pobres e o distrito de Beja faz parte do pedaço que nada tem recebido. E é por isso que o voto na CDU faz sentido para a população de um território que sabe que votar na Coligação é ter confiança no empenho em sua defesa e aposta no seu desenvolvimento. Os jovens, os micro e pequenos empresários e todas as outras forças vivas percebem que o voto na CDU significa lutar por tudo o que o distrito necessita e não tem recebido, como as merecidas acessibilidades, nomeadamente o IP8 e a ferrovia".
"A CDU tem propostas que dão respostas aos distrito em tudo o que continua a fazer falta, assim como aos trabalhadores e pensionistas, na valorização das suas carreiras, salários e pensões. Porque a CDU é a força política que respeita o seu voto. Porque tem um deputado com provas dadas, honestidade no desempenho das suas funções e compromisso na continuidade do trabalho em defesa deste território e das suas populações", salientou, ainda, João Dias, apelando ao voto, no dia 10 de março.
Numa sessão onde ficou claro, logo no início, de acordo com a CDU, que as legislativas de 10 de março acontecem "porque este Governo não soube corresponder às dificuldades com que o povo está confrontado" ouviu-se, igualmente, Tiago Aldeias, do PEV, afirmar que "votar na Coligação é votar na justiça social e ambiental. É o voto consequente, que faz o País avançar e que não engana".
O mesmo salientaram Gilberto Alexandre, mineiro e apicultor, o mandatário da candidatura, e Ângelo Alves, da Comissão Política do PCP, pedindo "força suficiente à CDU, nas legislativas 2024, para ajudar a melhorar a vida da população". Lembraram, ainda, que no ano em que se celebram 50 anos da Revolução de Abril, "a CDU é a força política que respeita os valores de Abril e da Constituição por ter gente de palavra, que sabe bem quem representa".
Para além de João Dias, enfermeiro, o número um desta candidatura, a lista da CDU, por Beja, esta tem também Tomé Pires, engenheiro civil, como número dois, Elsa Dores, professora, como número três, João Palma Quaresma, operário industrial, como número quatro, Manuela de Deus, como número cinco, e Helena Costa Pais, professora, como número seis.
