No balanço, a CDU recorda que as “questões da saúde têm importância central” para esta força política e que sempre “tem assumido a sua defesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS)”.
O “subfinanciamento crónico que tem reflexos quer na falta de
investimentos em infraestruturas e equipamentos, quer na incapacidade de
valorização atração de profissionais de saúde” foi um dos pontos abordados. Neste
ponto ficou claro que “40% do orçamento da saúde é para pagar a privados”; que
a “a intervenção do PCP na Assembleia da República e a recusa do Governo do PS
em alterar esta situação, determinou mesmo o voto das forças politicas que
compõem a Coligação contra o orçamento do Estado para 2020.” E que “a política
de inadequado investimento do PS sucedeu-se a uma politica de cortes
financeiros do PSD/CDS. Pois as políticas destes partidos tiveram nos serviços
de saúde da região marcados reflexos, como por exemplo a retirada do hospital
de Serpa da esfera pública, que atravessa hoje graves dificuldades no
funcionamento das suas unidades, tendo mesmo já reduzido o horário de funcionamento
do serviço de urgência”.
A “não concretização da segunda fase do hospital de
Beja, com a consequência de hoje o recinto estar cheio de contentores por não
caberem serviços dentro do edifício” é outra das consequências é frisado. É
acrescentado que “o distrito de Beja é o único do país sem ressonância
magnética, com o efeito que isso tem no transtorno para os doentes e na
idoneidade formativa do hospital. Este equipamento é anunciado a cada ciclo
eleitoral, mas contínua sem concretização”. A “não valorização das carreiras
dos profissionais de saúde tem tido reflexos na atração e fixação de
profissionais, tendo hoje o hospital preenchido cerca de apenas 60% o seu quadro
de pessoal clinico e uma carência de médicos de família transversal à região e
com agravamento intenso nos próximos tempos por conta do nível etário desses
mesmos profissionais.”
A CDU entende que “é, não só, possível como necessário ultrapassar estas
dificuldades. Para isso é preciso uma política alternativa, que para ser
implementada precisa de um reforço da CDU em votos e em deputados. O voto na
CDU é um voto certo na defesa do Serviço nacional de
Saúde.”
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