“De olhos postos no
futuro de um distrito abandonado nos últimos seis anos” e com a certeza de que “atrair
investimento” é o “caminho”, Henrique Silvestre Ferreira, o cabeça de lista do
PSD por Beja, diz que quer ser a “voz do distrito” e provocar “a mudança que
precisa” com “o apoio de Rui Rio”, que acredita “vai ser primeiro-ministro” e “garantir
para este território tudo o que há tanto tempo” reclama.
Apelando ao “voto útil”
no PSD, no sentido de se evitar que o “PS consiga eleger o segundo deputado”, Henrique
Silvestre Ferreira passou em revista o programa com o qual se apresenta a
votos, dois anos depois de ter tido a primeira experiência como candidato,
sublinhando que “poucas alterações foram feitas pois nada se alterou”. A ampliação
do Hospital de Beja, recrutamento e fixação de profissionais de saúde e alargar
a rede de cuidados continuados são as prioridades do programa na área da saúde.
Na educação, o PSD quer apostas claras na formação e educação ao longo da vida.
Nas acessibilidades pretende defender a conclusão da A26 e a sua ligação a
Beja, assim como a eletrificação da ferrovia Beja/Casa Branca/Funcheira
integrada no PRR e avaliar o potencial do aeroporto.
Defender o turismo, as
energias renováveis, a “nossa genuinidade” são alguns dos outros pontos de um
programa que tem como “bandeira” a “integração do Baixo Alentejo no PRR, o
apoio ao investimento empresarial e à agricultura de regadio e sequeiro”.
O mandatário distrital,
que integra a Comissão Política Nacional do PSD, Marciano Lopes, discursou
nesta sessão e foi mais longe ainda do que Henrique Silvestre Ferreira,
deixando claro aos presentes que não deveriam escolher nestas eleições nem
sequer os “candidatos dos partidos à sua direita” porque seria “estar a ajudar
o PS a eleger o segundo deputado”, defendendo assim o “voto útil” no seu
partido.
Aludindo ao “caráter
reformista de Rui Rio”, Marciano Lopes falou do “Cansaço de António Costa”, da “responsabilidade
da esquerda de ter retirado o PSD do Governo em 2015” e de ter agora “terminado
com o do PS”. Acrescentou que “urge o PSD ganhar porque é a alternativa nestas
eleições”.
Gonçalo Valente marcou presença
também, nesta iniciativa. O presidente da Distrital de Beja do PSD recordou
tudo o que continua por cumprir no distrito, frisando que tem “10 câmaras do PS
e dois deputados, subservientes que nada têm feito, sendo que, o segundo,
ninguém sabe quem é”. Terminou relevando que “Beja pode ser grande com o PSD no
Governo e Henrique Silvestre no Parlamento”.
Recorde-se que o empresário agrícola Henrique Silvestre Ferreira
é o cabeça-de-lista, seguindo-se Inês Mota Batista, atual presidente da JSD de
Beja e de Rui Veiga Mata, que surge em terceiro lugar e que é funcionário
tributário.
São suplentes Gonçalo Palhinhas, Ana Carvalhais e Maria do Céu
Velez. O mandatário distrital do PSD nas Legislativas de 2022 é Marciano Lopes.
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