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Política

Legislativas 2022: Henrique Ferreira diz que “não votar no PSD é ajudar o PS a eleger o segundo deputado”

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Legislativas 2022: Henrique Ferreira diz que “não votar no PSD é ajudar o PS a eleger o segundo deputado”

A Candidatura do PSD por Beja, nas legislativas 2022, fez, no passado sábado, a apresentação da sua lista e programa para o distrito. Nesta sessão, cabeça de lista, Henrique Silvestre Ferreira, e mandatário distrital, Marciano Lopes, afirmaram que “não votar no PSD é ajudar o PS a eleger o segundo deputado” e que “o PSD é a Alternativa nestas eleições”.

“De olhos postos no futuro de um distrito abandonado nos últimos seis anos” e com a certeza de que “atrair investimento” é o “caminho”, Henrique Silvestre Ferreira, o cabeça de lista do PSD por Beja, diz que quer ser a “voz do distrito” e provocar “a mudança que precisa” com “o apoio de Rui Rio”, que acredita “vai ser primeiro-ministro” e “garantir para este território tudo o que há tanto tempo” reclama.

Apelando ao “voto útil” no PSD, no sentido de se evitar que o “PS consiga eleger o segundo deputado”, Henrique Silvestre Ferreira passou em revista o programa com o qual se apresenta a votos, dois anos depois de ter tido a primeira experiência como candidato, sublinhando que “poucas alterações foram feitas pois nada se alterou”. A ampliação do Hospital de Beja, recrutamento e fixação de profissionais de saúde e alargar a rede de cuidados continuados são as prioridades do programa na área da saúde. Na educação, o PSD quer apostas claras na formação e educação ao longo da vida. Nas acessibilidades pretende defender a conclusão da A26 e a sua ligação a Beja, assim como a eletrificação da ferrovia Beja/Casa Branca/Funcheira integrada no PRR e avaliar o potencial do aeroporto.

Defender o turismo, as energias renováveis, a “nossa genuinidade” são alguns dos outros pontos de um programa que tem como “bandeira” a “integração do Baixo Alentejo no PRR, o apoio ao investimento empresarial e à agricultura de regadio e sequeiro”.

O mandatário distrital, que integra a Comissão Política Nacional do PSD, Marciano Lopes, discursou nesta sessão e foi mais longe ainda do que Henrique Silvestre Ferreira, deixando claro aos presentes que não deveriam escolher nestas eleições nem sequer os “candidatos dos partidos à sua direita” porque seria “estar a ajudar o PS a eleger o segundo deputado”, defendendo assim o “voto útil” no seu partido.

Aludindo ao “caráter reformista de Rui Rio”, Marciano Lopes falou do “Cansaço de António Costa”, da “responsabilidade da esquerda de ter retirado o PSD do Governo em 2015” e de ter agora “terminado com o do PS”. Acrescentou que “urge o PSD ganhar porque é a alternativa nestas eleições”.

Gonçalo Valente marcou presença também, nesta iniciativa. O presidente da Distrital de Beja do PSD recordou tudo o que continua por cumprir no distrito, frisando que tem “10 câmaras do PS e dois deputados, subservientes que nada têm feito, sendo que, o segundo, ninguém sabe quem é”. Terminou relevando que “Beja pode ser grande com o PSD no Governo e Henrique Silvestre no Parlamento”.

Recorde-se que o empresário agrícola Henrique Silvestre Ferreira é o cabeça-de-lista, seguindo-se Inês Mota Batista, atual presidente da JSD de Beja e de Rui Veiga Mata, que surge em terceiro lugar e que é funcionário tributário.

São suplentes Gonçalo Palhinhas, Ana Carvalhais e Maria do Céu Velez. O mandatário distrital do PSD nas Legislativas de 2022 é Marciano Lopes.


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