Este reconhecimento por parte da Direção-Geral da Alimentação e Veterinária permite dar resposta à necessidade de certificação de bovinos vivos para exportação, diagnóstico serológico de animais suspeitos da doença e avaliação de explorações.
Segundo a ACOS, esta é uma doença viral que afeta os ruminantes, em especial os bovinos e os cervídeos selvagens, e os produtores e os veterinários estão legalmente obrigados a declarar os casos suspeitos.
"Recente em Portugal, a DHE é uma doença viral que afeta os ruminantes, em especial os bovinos e os cervídeos selvagens. Para controlo da doença, os produtores e os médicos veterinários estão legalmente obrigados a declarar os casos suspeitos.
Esta doença está a causar prejuízos ainda de consequências imprevisíveis. Além das quebras produtivas, regista-se uma diminuição muito significativa das exportações de bovinos. Com impacto na economia nacional e nas explorações pecuárias, destaca-se o embargo das autoridades israelitas à exportação de bovinos vivos para aquele país. A juntar à já difícil situação dos produtores, devido à seca e ao aumento dos fatores de produção, esta situação está a afetar gravemente a comercialização de bovinos, acompanhada da consequente descida dos preços.
No que diz respeito ao controlo da expansão da doença, é fundamental o cumprimento rigoroso das medidas impostas pela DGAV, de deteção e diagnóstico da doença e implementação de medidas de prevenção. Podem recorrer aos serviços do Laboratório da ACOS todos os produtores e exportadores que tenham interesse ou necessidade de diagnóstico ou avaliação serológica das explorações. O Laboratório é acreditado para ensaios de serologia desde 2011. Está preparado para dar resposta a Serviços Oficiais, Médicos Veterinários, produtores e exportadores", esclarece o documento enviado à nossa redação.
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