Em nota de imprensa, o Município de Cuba assegura que perguntou à tutela sobre esta exclusão e que foi informado, pelo secretário de Estado Adjunto e do Desenvolvimento Regional, que este estabelecimento não está contemplado por falta de “elegibilidade das Escolas Profissionais para este exercício específico, sem prejuízo de se vir a encontrar uma solução posterior e autónoma para estes equipamentos.” E é neste contexto que o Município de Cuba exige a integração da Escola Profissional de Cuba “no aviso que irá abrir para a remoção e substituição do amianto nos estabelecimentos de ensino.”
João Português mostra-se “incrédulo” perante esta situação e lamenta “o tratamento discriminatório conferido pelo Governo aos estabelecimentos de ensino profissional num assunto tão delicado para a saúde e para o ambiente e em que se exige um tratamento igual e universal”. As declarações são do presidente da Câmara de Cuba.
Para João Português “é inadmissível que nesta matéria haja estabelecimentos de ensino, e consequentemente profissionais de educação e alunos, de primeira e de segunda categorias” e frisa que “esta atitude é também reveladora da importância que o ensino profissional tem para este Governo”.
O presidente da Câmara de Cuba refere, ainda, que “as escolas profissionais são parte integrante da rede de oferta formativa nacional de ensino e devem, por isso, ter tratamento idêntico aos estabelecimentos de ensino regular nesta matéria e em todas as demais em que sejam equiparáveis e não um tratamento autónomo relegado para uma possível solução a encontrar posteriormente”.
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