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Política

Jerónimo de Sousa disse em Moura que “é possível um Alentejo mais próspero e desenvolvido”

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Jerónimo de Sousa disse em Moura que “é possível um Alentejo mais próspero e desenvolvido”


O secretário-geral do PCP esteve em Moura na conferência “Alentejo tem futuro” e deixou claro que para o seu partido é possível para este território ser “mais próspero e desenvolvido”. Neste âmbito, Jerónimo de Sousa apresentou os caminhos que o PCP considera que devem ser seguidos, realçou as potencialidades do Alentejo e apelou ao apoio na candidatura de João Ferreira à presidência da República.

“No Alentejo, um terço do território nacional e cheio de potencialidades, na agricultura, no subsolo, nas águas profundas”, referindo-se ao Porto de Sines, “no reservatório de água artificial”, referindo-se ao Alqueva, “nos centros de saber e no património material e imaterial, subsistem e persistem problemas e dificuldades”, frisou Jerónimo de Sousa, “fruto das opções dos sucessivos governos que privilegiaram políticas de direita”. Acrescentou que “hoje é um Alentejo com decrescimento demográfico, de envelhecimento populacional e com micro e pequenas empresas. Situações”, relevou, “agravadas ainda mais pela pandemia que se vive”. E foi neste contexto, que o secretário-geral do PCP recordou que “apesar do OE2021 não responder, na maioria, às necessidades do país e região”, o seu partido conseguiu “introduzir um conjunto de medidas que terão tradução concreta na vida dos trabalhadores e do povo”. Fazendo referência às várias necessidades que faltam cumprir no Alentejo entre elas, referiu, “o Aeroporto de Beja”, como sendo o motor que pode “ajudar a potenciar outras acessibilidades, nomeadamente o transporte ferroviário de velocidade, desde que integrado numa visão estratégica de desenvolvimento para a região e país” e esclareceu como.

Jerónimo de Sousa deixou claro que o PCP defende “a sustentabilidade demográfica do país, a redução das desigualdades sociais, a correção das assimetrias, o desenvolvimento das políticas produtivas, que o Estado assegure serviços públicos à altura das necessidades e que seja aumentado o nível do investimento público”, ou seja “políticas opostas às que PS, PSD e CDS querem, mas que são possíveis concretizar”. Neste sentido, apelou ao apoio “à candidatura de João Ferreira à presidência da República”, dizendo que é “a mais sólida para defender, cumprir e fazer cumprir a Constituição”.

No seu discurso, Jerónimo de Sousa atacou a solução eleitoral, recente, implementada nas CCDR'S e voltou a defender que falta “um poder regional com autonomia política, administrativa e financeira capaz de construir soluções que correspondam aos interesses e necessidades da região e do país”.


Fotos: José Baguinho.


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