Jerónimo
de Sousa disse, também, que se assiste à “concentração da
riqueza num reduzido punhado de acionistas que se apropriam da
riqueza criada pelos trabalhadores” e “sugam colossais recursos
públicos”. E neste contexto deixou críticas ao PS, dizendo que
teve todas “as possibilidades e oportunidades para assumir uma
mudança de posicionamento e passar a defender os direitos dos
trabalhadores”, mas “não o quis fazer”, optando “pelos
interesses do capital”.
E
o governo socialista “teve todas as oportunidades de responder às
necessidades mais prementes, mas nem mesmo as possibilidades abertas
pelo Orçamento para 2021 aproveitou”, deixou claro.
Jerónimo de Sousa discursou no encerramento da homenagem a Catarina Eufémia, assassinada pelas forças do regime fascista há 67 anos, em 19 de maio de 1954, na aldeia de Baleizão e perante os militantes e simpatizantes presentes falou sobre as “acentuadas formas de exploração” que se notam no país, e no Alentejo, exigindo “as normas gravosas na legislação laboral” que permitem “a crescente precarização do vínculo laboral e salários e direitos degradados” nos mais diversos setores de atividade.
No final, o secretário-geral do PCP, identificou muitas das lutas em defesa dos trabalhadores que o PCP tem defendido, reiterando que podem contar com este partido para construir “um Portugal mais justo no plano laboral e social com novas soluções onde o direito ao trabalho e o trabalho com direitos tenham uma realização concreta” na vida de todos.
Fotos: José Baguinho.
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