O Instituto Português do Sangue da Transplantação (IPST) diz, em comunicado, que “a evolução da pandemia de covid-19, nomeadamente o elevado número de contágios das últimas semanas e respetivos isolamentos profiláticos, têm conduzido a uma grande dificuldade em manter estáveis as reservas de componentes sanguíneos”.
Em simultâneo, destaca igualmente que “as habituais infeções respiratórias sazonais têm contribuído para uma redução do afluxo de pessoas candidatas à dádiva de sangue” e que “ambas as situações causam uma grande redução do número de dadores e o adiamento de sessões de colheita previamente calendarizadas”.
“É muito importante o reforço imediato das dádivas de sangue, pois só assim os doentes podem receber os tratamentos que necessitam”, apela o IPST.
Desde o final do ano de 2021 que no Hospital de Beja as reservas de sangue têm estado em baixo, em particular no grupo O positivo.
Cláudia Norte, diretora do Serviço de Imunohemoterapia da ULSBA, em declarações à Voz da Planície, sublinha que como a nível nacional também houve essa falta não foi possível suprir as necessidades do Hospital.
Neste momento o serviço de Imunohemoterapia da ULSBA encontra-se a contactar os dadores regulares para apelar à sua dádiva, de forma a manter “o stock semanal” de reservas de sangue.
O aumento de número de casos de covid-19 na região e no país tem vindo a afetar a regularidade com que os dadores costumam doar sangue, alerta Cláudia Norte, deixando o apelo: “venha dar sangue quem pode”. Esclarece que, a quem tiver sido administrada a vacina contra a covid-19, pode doar sangue após sete dias. Relativamente a quem esteve doente com covid-19, após 14 dias de alta clínica, pode igualmente realizar a sua dádiva.
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