Em comunicado, o centro da Universidade do Porto esclarece que o projeto, intitulado NaturaConnect, pretende apoiar os governos da União Europeia e outras instituições públicas e privadas na “conceção de uma rede natural transeuropeia coerente, resiliente e bem interligada”.
Para ajudar os estados-membros da União Europeia a concretizarem a estratégia prevista para as áreas protegidas, o projeto, financiado pelo programa Horizonte Europa, reúne 22 instituições e parceiros que vão identificar as áreas a proteger na Europa e contribuir para uma "maior preservação da biodiversidade a adaptação às alterações climáticas".
Citado no comunicado, o coordenador da equipa do CIBIO no projeto, Francisco Moreira, salienta que esta é uma “oportunidade” de o centro estar “na linha da frente do ‘design’ da futura rede de áreas protegidas europeias e dos corredores que as vão interligar”.
“Esperamos também, em colaboração com a Universidade de Évora, poder dar o apoio às autoridades portugueses com responsabilidades na identificação da futura Rede Natura 2000 ao nível do país, bem como providenciar a capacitação técnica que possa vir a ser necessária para esse objetivo”, acrescenta.
A equipa do projeto vai conduzir atividades de investigação e implementar ações para o envolvimento de todas as partes interessadas, conduzindo à “identificação e conexão das melhores áreas a proteger” e “contribuir para uma maior preservação da biodiversidade e adaptação às alterações climáticas”.
Em outubro de 2020, os estados-membros da União Europeia comprometeram-se a proteger pelo menos 30% da sua área terrestre e marítima, assegurando a proteção de pelo menos um terço dessas áreas protegidas.
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