A Federação Nacional de Professores (Fenprof) e o Sindicato
de Professores da Zona Sul (SPZS) - que integra a Fenprof -, estão a tentar “perceber as razões da existência de mais
horários temporários a concurso”. “Situações de baixas ou horários que deixaram
de estar ocupados no final de 2021 podem ser possibilidades”.
Para Manuel Nobre,
presidente do SPZS, “esta realidade mostra a incapacidade do governo, e
Ministério da Educação, de dar resposta a estas necessidades”. A “profissão de
professor deixou de ser atrativa”, diz Manuel Nobre, assegurando que se “está a
falar de problemas de fundo que urgem ser resolvidos”, entre eles “a
precariedade das contratações e horários longe das áreas de residência”.
“Para cobrir todas
estas faltas”, sublinha Manuel Nobre, “a tutela aumenta os horários dos
professores que já estão sobrecarregados, muitas vezes com mais de 50 horas
semanais” e de “muitos profissionais com mais de 55 anos de idade”.
O SPZS a denunciar a
falta de professores que existe no distrito de Beja e que está a deixar muitos
alunos sem aulas em disciplinas como inglês, geografia e português, em pleno
2.º período.
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