O projeto resulta de uma parceria do NERBE/AEBAL com o Centro de Biotecnologia Agrícola e Agroalimentar do Alentejo (CEBAL), o Centro Operativo e de Tecnologia de Regadio (COTR) e o Instituto Politécnico de Beja (IPBeja).
A ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, irá inaugurar o Centro, pelas 16h15. Irá realizar-se, também, uma sessão solene, uma visita guiada às instalações e segue-se um espetáculo musical e beberete.
O CIBT apoia novos projetos em áreas como aeronáutica, alimentação ou tratamento e gestão de água e representa um investimento de 808 mil euros, cofinanciado em 650 mil euros pelo Programa Operacional Regional Alentejo 2020.
A nova infraestrutura pretende dar resposta “à dificuldade” que os empreendedores “muitas vezes” sentem quando arrancam com os seus projetos, que é a de “terem o seu espaço físico”, explicou à agência Lusa o presidente da Associação Empresarial do Baixo Alentejo e Litoral (NERBE/AEBAL), David Simão.
O NERBE/AEBAL requalificou um espaço nas suas instalações, com 650 metros quadrados, “que tem a possibilidade de incubação física de 13 empresas e a de acolher mais seis em coworking", acrescentou.
Segundo David Simão, esta “era uma resposta necessária” para a economia regional, o que se pode comprovar pelo facto de, neste momento, ainda antes de ser inaugurado, o CIBT já ter reservados “85 por cento dos espaços”.
“Há muita procura por parte de empresas da região, mas também de fora da região, que encontram aqui a possibilidade de se instalar no nosso território. Achamos que, até ao final do ano, este centro fica completamente lotado”, frisou.
O presidente do NERBE/AEBAL explicou que o CIBT tem como missão “prestar serviços de incubação, incluindo apoio logístico e atividades de dinamização, e serviços de assistência empresarial”.
O “público-alvo” são empresas “de base tecnológica e de conhecimento” em setores como a alimentação e floresta, tratamento e/ou gestão de água, tecnologias de informação e comunicação e também aeronáutica.
A par do apoio às empresas, o centro vai ter atividades, “com uma cadência mensal, que vão permitir produzir discussões sobre várias temáticas”, disse David Simão.
“Os nossos parceiros poderão criar aqui o hábito de haver uma partilha de conhecimento e transferência de tecnologia, para que as empresas cada vez mais se possam relacionar com os centros de produção de conhecimento”, referiu.
Nos planos do NERBE/AEBAL está já uma próxima fase do centro, com a criação de mais 19 espaços de incubação física e 12 de coworking.
“Temos o projeto da 2.ª fase pronto e a possibilidade de evoluir para uma 3.ª fase, preenchendo a totalidade do edifício. Para já, estamos a tentar reunir apoios para fazer essa 2.ª fase já de seguida”, afiançou David Simão.
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