No terreno não tem havido recuperação do ponto de vista público e, até mesmo, o financiamento não me parece ainda ter chegado aos proprietários para fazerem a recuperação dos seus terrenos e as limpezas”, disse o responsável em declarações à agência Lusa.
Num balanço do trabalho que foi feito no terreno, um ano após o incêndio que consumiu 8.400 hectares de uma área de mato e pinhal na zona de Baiona, na freguesia de São Teotónio, Afonso Pereira é peremptório:”Está tudo exatamente como estava depois do incêndio, a recuperar e a regenerar de uma forma natural”.
“Sabemos que temos uma área florestal afeta ao medronho que pode chegar aproximadamente aos 300 hectares” nos concelhos de Odemira e Aljezur, no distrito de Faro, que foi “afetada e que, entretanto, está a regenerar por si mesmo”, explicou.
O também produtor de medronho e proprietário de uma destilaria na freguesia onde o incêndio deflagrou em 05 de agosto de 2023, perdeu entre “dois a três anos de cultura”, um “bar, um armazém e o sistema de rega” da plantação de medronho que “foi toda afetada”.
Por isso, Afonso Pereira defendeu “medidas específicas diretas para os produtores, famílias e empresas recuperarem os seus terrenos”.
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