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Agricultura

Produtores de medronho exigem medidas a proprietários dos terrenos em Odemira

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Produtores de medronho exigem medidas a proprietários dos terrenos em Odemira

Foto: Pixabay

O presidente da Associação para a Promoção do Medronho (Arbutus), Afonso Pereira, defendeu que deve ser implementado um conjunto de medidas diretas aos proprietários dos terrenos afetados pelo incêndio de Odemira, que deflagrou há um ano em São Teotónio.

No terreno não tem havido recuperação do ponto de vista público e, até mesmo, o financiamento não me parece ainda ter chegado aos proprietários para fazerem a recuperação dos seus terrenos e as limpezas”, disse o responsável em declarações à agência Lusa.

Num balanço do trabalho que foi feito no terreno, um ano após o incêndio que consumiu 8.400 hectares de uma área de mato e pinhal na zona de Baiona, na freguesia de São Teotónio, Afonso Pereira é peremptório:”Está tudo exatamente como estava depois do incêndio, a recuperar e a regenerar de uma forma natural”.

“Sabemos que temos uma área florestal afeta ao medronho que pode chegar aproximadamente aos 300 hectares” nos concelhos de Odemira e Aljezur, no distrito de Faro, que foi “afetada e que, entretanto, está a regenerar por si mesmo”, explicou.

O também produtor de medronho e proprietário de uma destilaria na freguesia onde o incêndio deflagrou em 05 de agosto de 2023, perdeu entre “dois a três anos de cultura”, um “bar, um armazém e o sistema de rega” da plantação de medronho que “foi toda afetada”.

Por isso, Afonso Pereira defendeu “medidas específicas diretas para os produtores, famílias e empresas recuperarem os seus terrenos”.


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