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Espetáculo "Vagar" junta cante e jazz em Grândola. Hugo Bentes escolheu cantadores e integra projeto

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Espetáculo "Vagar" junta cante e jazz em Grândola. Hugo Bentes escolheu cantadores e integra projeto

Grândola apresenta esta noite, às 21h30, no Cine Granadeiro, o espetáculo "Vagar", um projeto que junta oito músicos de jazz e oito cantadores. Hugo Bentes escolheu, com Pedro Calado, as vozes que são reveladas hoje e que compõem a formação Procante, o grupo que vai participar nesta proposta, que junta cante e jazz no mesmo palco.

Trata-se de uma criação do saxofonista Carlos Martins, natural de Grândola, que conta com a participação do cantador, e ator, Hugo Bentes, natural de Serpa e a viver em Beja, que foi convidado pelo músico, em 2020, para este projeto. 

No espetáculo desta noite, em Grândola, participam oito cantadores alentejanos - de Serpa, Beja e Évora -, que são Hugo Bentes, Pedro Calado, Carlos Franco Nobre, Francisco Bentes, Luís Aleixo, Moisés Moura, Luís Soares e Francisco Pestana, a formação Procante.

O Procante junta-se assim, às 21h30, no Cine Granadeiro, a um quinteto de jazz tradicional, composto por Carlos Martins, no saxofone e composição, Manuel Linhares, na voz e responsável pelas "passagens no sentido mais harmónico e melódico do cante para o jazz", Mário Delgado, na guitarra, Carlos Barreto, no contrabaixo, Alexandre Frazão, na bateria, João Bernardo, no piano, e Joana Guerra, no violoncelo e voz, e Paulo Bernardino, no clarinete baixo.

"A ideia já tem, sensivelmente, três anos, mas só agora foi possível concretizá-la e esta noite o Cine Granadeiro vai ouvir um grupo formado por oito vozes do cante alentejano, a formação Procante, interpretar temas bem conhecidos do cancioneiro e um do escritor José Luís Peixoto", confidenciou à Voz da Planície Hugo Bentes.

Hugo Bentes explicou, igualmente, que "foi Carlos Martins" quem lhe fez o convite "pouco antes de se viver uma pandemia em Portugal" e que aceitou com grande "satisfação" fazer parte de um "projeto que junta oito vozes do distrito de Beja e Évora, com muitas do concelho de Serpa, e que resultou na formação Procante, com cantadores que têm como propósito mostrar que o cante está vivo, que pode evoluir em muitas direções e misturar-se com outras músicas, como é o caso do jazz".

O saxofonista Carlos Martins, natural de Grândola, falou com o Jornal "Público" sobre o projeto "Vagar" e esclareceu que com o mesmo se "tenta criar um espaço de encontro, de convívio e de respiração que sirva para comunicar algo que tem a ver com o Alentejo, com alguma coisa local e ao mesmo tempo universal".

Avançou, igualmente, Carlos Martins, que depois deste espetáculo irá "suceder-se um disco - que é gravado de 6 a 8 de novembro em Lisboa e de 15 a 17 em Serpa - e um concerto no Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa, em fevereiro de 2024.

O nome "Vagar" tem o subtítulo "Mar/Planície" e conta, ainda, com mais duas participações, José Luís Peixoto, que que fez letras para as quais o músico Carlos Martins fez as composições e o fotógrafo José Manuel Rodrigues, responsável pelo ambiente visual dos espetáculos.

O projeto "Vagar" conta com o apoio da Câmara Municipal de Grândola e o espetáculo de revelação, marcado para a noite desta quinta-feira, para o Cine Granadeiro, tem entradas livres e está inserido no programa de celebrações do Dia do Concelho, que se assinalou a 22 deste mês.


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