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Saúde

Movimento em defesa do hospital de Serpa preocupado com futuro desta resposta de saúde

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Movimento em defesa do hospital de Serpa preocupado com futuro desta resposta de saúde

Foto: CM Serpa

A gestão do Hospital de São Paulo regressou à responsabilidade da Santa Casa da Misericórdia de Serpa depois de ter terminado o acordo estabelecido com a União das Misericórdias Portuguesas (UMP). O presidente da UMP justifica a extinção do protoloco com a situação financeira da misericórdia, avança o "Diário do Alentejo", frisando que a provedora não respondeu às perguntas efetuadas sobre esta matéria. A Voz da Planície falou com Luís Mestre que afirma que "pouco se sabe", que o "Movimento em defesa do Hospital de São Paulo", que integra, "está preocupado com o futuro desta resposta" e que vai "confrontar os candidatos nas legislativas de 18 de maio, pelo distrito, com esta questão".


Luís Mestre explica que a UMP “nunca assumiu verdadeiramente a gestão do hospital de Serpa“ e que o hospital continua "com um serviço de urgência com o mínimo dos mínimos". Acrescenta que com a saída da União das Misericórdias Portuguesas, o movimento teme "que a situação até se possa vir a agravar por causa da situação financeira da Santa Casa da Misericórdia de Serpa e que o hospital possa estar em risco”.

Nas palavras de Luís Mestre, o movimento "defende o regresso da unidade de saúde à esfera pública" e deixa claro que "uma vez que estamos à porta de eleições legislativas, vamos tentar chegar a todos os candidatos para virem a público dizer o que é que pensam e querem fazer deste hospital”. O movimento vai, ainda, garante, “insistir com os pedidos de reuniões” com a Misericórdia de Serpa, "concretização que", sublinha, "e apesar de diversas tentativas ao longo do último ano não foi bem sucedida".


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O presidente da UMP, em declarações ao “Diário do Alentejo”, afirmou que “não havia condições” para manter o protocolo “perante a situação financeira” da SCMS. “Consideramos que é mais sensato para todas as partes extinguir o protocolo sem prejuízos de nenhuma delas”, reforça Manuel de Lemos, adiantado que estão na disposição de, após findo o Processo Especial de Revitalização (PER) entretanto requerido pela SCMS – com o objetivo de implementar negociações entre a instituição e os seus credores de modo a que se consiga aprovar um plano de recuperação que permita a revitalização da entidade para que possa continuar a desenvolver a sua atividade –, “reavaliar” a situação.

O presidente da Câmara de Serpa revelou sobre esta matéria, à mesma publicação, ter sido informado pela provedora de que “a União das Misericórdias estava fora do processo, que era novamente a santa casa que estava a assumir a parte social e a parte da saúde e que iria entrar com este processo [especial de revitalização] no sentido de precaver e tentar arranjar soluções para a continuidade da instituição”, sublinha que a preocupação da autarquia é “muito anterior à extinção deste acordo”.

“A preocupação da Câmara de Serpa tem a ver com a situação financeira da santa casa tendo em conta a importância que esta instituição tem, quer nos cuidados que presta aos utentes, quer ao nível dos postos de trabalho. Ter a santa casa da misericórdia, uma instituição secular, nesta situação, é algo que nos perturba e que nos causa preocupação”, reforça João Efigénio Palma.


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