A ULSBA diz que se
reuniu, ontem, com a Direção do serviço de Medicina e com os coordenadores do
Serviço de Urgência e avançou que marcou para hoje de manhã, para as 09h30m, uma
reunião do Conselho de Administração com os médicos que assinaram o pedido de
demissão ou seus representantes. Promete, também, revelar o resultado deste
encontro.
Recordamos que foram
12, os chefes de equipa, especialistas de Medicina Interna, que pediram a sua
demissão “até que seja feita uma reavaliação da situação” do Serviço de
Urgência. Identificam como problema mais urgente “a carência de recursos
humanos médicos e reapreciação das competências dos chefes de equipa”. Ou seja
estão nesta "missiva" todos os médicos de Medicina Interna, incluindo
todos os chefes de equipa que tomaram esta posição, sendo que os outros seis
subscreveram em solidariedade com os colegas. Na prática demitiu-se todo o
serviço de Medicina Interna da ULSBA, uma "especialidade central" em
qualquer Hospital e em particular em qualquer serviço de urgência hospitalar.
Explicam no documento
enviado ao CA da ULSBA que este pedido de demissão, em que apenas ficou de fora
um dos chefes de equipa à beira da reforma, se deve ao “arrastar desta
situação” e ao “declínio das condições de trabalho e de organização” do Serviço
de Urgência, reiterando que esta “situação foi por diversas vezes participada à
Administração da Unidade”.
Os 12 subscritores do
pedido coletivo de demissão pediram “escusa de responsabilidade civil”, tal
como os seis que assinaram em solidariedade.
As questões da falta de
contratação de médicos para suprimir as faltas, são outras denúncias que
constam, também, deste documento.
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