O Serviço de Cardiologia ULSBA fez, no passado dia 9, as primeiras “ablações de Flutter Auricular Típico. A técnica utilizada consistiu no emprego de cateter de ablação por energia de radiofrequência irrigado para obtenção de bloqueio bidirecional do istmo cavotricuspide”, é esclarecido em nota de imprensa enviada à nossa redação, revelando que “esta alternativa à medicação foi aplicada, com sucesso, em dois doentes”.
O sector de Arritmologia do Serviço de Cardiologia do Hospital de Beja, após o inicio pioneiro da ablação de Fibrilação Auricular na região Alentejo em 2019, expande a sua atividade na área da electrofisiologia cardíaca para outras arritmias auriculares. É o médico cardiologista da ULSBA, Luís Moura Duarte, quem explica o procedimento e porque é recomendado, sublinhando que “esta técnica é curativa, ou seja evita que a arritmia volte a aparecer”.
“O Flutter auricular é uma arritmia menos frequente que a fibrilhação auricular mas tem causas e consequências semelhantes, nomeadamente em termos hemodinâmicos e de tromboembolismo. O crescimento sustentado do sector de arritmologia do Serviço de Cardiologia Hospital de Beja é uma realidade permitindo hoje que os doentes beneficiem de um amplo leque de técnicas e tratamentos em proximidade”, é sublinhado, igualmente na nota de imprensa da ULSBA.
De referir, igualmente, tal como esclareceu à Voz da Planície o médico cardeologista Luís Moura Duarte, o “início do Pacing Cardíaco em 2003 marcou o começo de um trajeto que inclui a colocação de Cardiodesfibrilhadores em 2007, Terapêutica de Ressincronização Cardíaca com implantação de Ressincronizadores Cardíacos em 2012, Ablação de Fibrilhação Auricular por técnica de crio em 2019 e a Ablação de Flutter em 2022”.
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