Na passada sexta-feira, dia 18, o Conselho Regional do Sul da Ordem dos Médicos, acompanhado de uma equipa que incluiu o Colégio da Especialidade, esteve no Hospital de Beja a fazer “a terceira visita motivada pelo mesmo assunto, ou seja os problemas de internato de formação de cirurgia geral”. As declarações são de Alexandre Valentim Lourenço, presidente do Conselho Regional do Sul da Ordem dos Médicos, que revelou que “a equipa esteve em Beja para ajudar o Conselho de Administração da ULSBA a resolver esta questão”. Acrescentou que o que “se passa é que a formação na especialidade de cirurgia no Hospital de Beja está muito comprometida”.
Alexandre Valentim-Lourenço prosseguiu identificando os problemas que continuam por resolver. Referiu que “se mantém o problema das urgências de cirurgia geral, pois não tem dois médicos cirurgiões em permanência como determina a lei, condição essencial para se ter internos em formação”. Disse, igualmente, que Conceição Margalha terá dito que iria "resolver esta questão recorrendo à contratação externa". Revelou, também, que “há, tal como já se tinha verificado na visita anterior, a incapacidade de cumprir as regras de programação do estágio” e que “isto significa fazer metade da formação no Hospital de Beja enquanto estas questões não forem resolvidas”.
“A formação é crucial para os hospitais do Alentejo porque só assim conseguem fixar especialistas” e no Hospital de Beja enquanto “os problemas de contratação das escalas de urgência” e os outros que o presidente do Conselho Regional do Sul da Ordem dos Médicos identificou “não forem resolvidos, esta formação está muito comprometida”, relevou Alexandre Valentim-Lourenço. Deixou claro, ainda, que “a formação para 2022 terá de ser dada até maio de 2021, altura em que a equipa regressará para nova visita de avaliação”.
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