Paulo Arsénio sublinha que para a CIMBAL o "estudo prévio revelado, que foi pedido ainda pelo anterior Governo e que ficou concluído no passado dia 12, está bem estruturado e permite passar para a fase seguinte". Acrescentou que "a fase que se segue não é ainda a construção, mas sim a realização dos projetos de arquitetura e de especialidades, cujo valor será superior a três milhões de euros", e para "os quais é necessário encontrar, rapidamente financiamento".
Na visita da secretária de Estado da Gestão da Saúde ao hospital de Beja, data em que foi apresentado à governante o projeto, foram colocadas em cima da mesa duas possibilidades de financiamento, segundo o vice-presidente da CIMBAL, "uma no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e outra no Orçamento do Estado para 2025". Cabe agora "ao Governo tomar uma decisão num curto espaço de tempo pois não se vai poder construir sem estes projetos feitos", deixou claro Paulo Arsénio.
Sobre o que vai ser a ampliação do hospital de Beja, o vice-presidente da CIMBAL esclareceu que "contempla uma unidade construída de raiz e a remodelação, numa segunda fase do edifício atual". Quanto a custos, Paulo Arsénio avançou que, "incluindo o IVA, ficará em 118 milhões de euros se for incluído o heliporto ou em 110 milhões de euros se esta possibilidade ficar de fora". Certo é que, relevou, "não vai perder valências pois para além de manter as existentes está previsto acrescentar mais, como é o caso, entre outras, da reumatologia". A concretizarem todas estas perspetivas, o vice-presidente da CIMBAL realça que "Beja ficará com uma resposta de qualidade em saúde entre o Hospital Central do Alentejo, em Évora, e o de Faro, no Algarve".
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