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Agricultura

Hoje mais que nunca é preciso praticar uma “Agricultura Con(s)ciência”

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Hoje mais que nunca é preciso praticar uma “Agricultura Con(s)ciência”


Com a atual situação de pandemia, “a imagem do sector agrícola sai reforçada”. A afirmação é de Rui Garrido, presidente da ACOS, frisando, igualmente, a ideia que é cada vez mais importante praticar uma “Agricultura Con(s)ciência”, a temática que estaria em destaque na Ovibeja deste ano.

“Apesar de dificuldades impostas pelos efeitos da Covid-19, a agricultura não pode parar e a procura de soluções para a nova realidade também não”, frisa a ACOS em comunicado.

Os efeitos globais provocados pela Covid19 impõem novas abordagens, reitera a ACOS, recordando que “os agricultores estão a trabalhar, mas há produtos que não estão a ser escoados” e “os preços ao produtor estão a baixar”.

Além disso o comunicado alerta que “a economia das explorações está a ser afectada, sendo necessárias medidas de apoio imediato para evitar a falência das empresas e o aumento do desemprego”.

O presidente da ACOS considera que perante a pandemia que o mundo atravessa e, apesar, de se perspetivarem dificuldades, também, para o sector agrícola, a situação fez despertar outras realidades.

Rui Garrido afirma que “a imagem do sector sai reforçada”, adiantando que o reconhecimento da importância da atividade agrícola “veio contrariar alguma opinião que tem andado no ar”.

“Agricultura Con(s)ciência” seria o tema em destaque na Ovibeja 2020, e Rui Garrido sublinha que o atual quadro de pandemia veio demonstrar que, hoje mais do que nunca, os agricultores devem praticar uma agricultura mais sustentável, quer em termos económicos, quer ambientais.

“Além de manter os serviços a funcionar, com o devido resguardo e atenção sanitária, a ACOS tem em preparação um conjunto de acções visando a partilha de conhecimento e a transferência de novas tecnologias para a produção, com recurso a várias ferramentas incluindo as tecnologias de informação e comunicação”, diz ainda o comunicado.

“A ciência impõe-se como resposta objetiva e de salvaguarda da qualidade”, refere a ACOS, admitindo que “o reforço do trabalho conjunto, onde se inclui a articulação da produção e escoamento dos produtos, seja de origem animal, seja de origem vegetal, é outro dos indicadores que importa trabalhar”

De acordo com o documento enviado pela ACOS, “por outro lado, com perturbações a curto ou médio prazo nos canais de comercialização, ganham maior expressão os circuitos de proximidade. O fator confiança aliado à qualidade, a preservação do ambiente, o desenvolvimento dos territórios rurais, a garantia da produção mínima que salvaguarde a soberania alimentar, a coesão territorial são alguns dos tópicos da nova realidade, que importa debater com seriedade”.

A ACOS realça, ainda, que “quer fazer parte da solução na defesa dos interesses dos seus associados distribuídos por todo o sul do Tejo”, referindo, que “a voz de quem está no terreno é fundamental para o traçado de novas políticas que se impõem, tanto nacionais, como na nova PAC”.


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