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Sociedade

Mais de três centenas de trabalhadores na rua a protestar pelo aumento dos salários em Beja

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Mais de três centenas de trabalhadores na rua a protestar pelo aumento dos salários em Beja

A manhã desta quinta-feira, 9 de fevereiro, ficou marcada pelo protesto dos trabalhadores afetos à Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP). Mais de três centenas saíram à rua na capital de distrito, usando como palavra de ordem: “O custo de vida aumenta e o povo não aguenta”.

O aumento dos salários foi exigido por trabalhadores de praticamente todos os concelhos do distrito, oriundos de vários sectores de atividade, e que se juntaram em Beja para este Dia Nacional de Indignação, Protesto e Luta agendado pela CGTP.

A administração pública marcou presença massiva neste dia, mas também trabalhadores da administração central, professores, enfermeiros, trabalhadores não docentes, trabalhadores das Misericórdias e IPSS, Mineiros, entre muitos outros, participaram no desfile que saiu da Casa da Cultura e rumou à Praça da República.

Maria da Fé Carvalho, dirigente da União dos Sindicatos do Distrito de Beja, em declarações à Voz da Planície referiu que “assistimos a um aumento exorbitante dos preços dos bens alimentares, energia, serviços de telecomunicações, transportes, enfim, de um aumento generalizado de tudo. Por outro lado, assistimos também a um aumento colossal dos lucros das grandes empresas, ou seja, tudo aumenta menos os salários e as pensões. E o que as pessoas sentem no dia-a-dia é que trabalham e começam a empobrecer”.

Recordamos que o Dia Nacional de Indignação, Protesto e Luta, foi marcado pela CGTP, com greves e paralisações em todos os sectores e em todo o País, com expressão de rua, pelo aumento geral dos salários, contra o aumento do custo de vida e pelo controlo dos preços. Horários de trabalho dignos; contra a precariedade; por emprego com direitos; em defesa da contratação coletiva; pela revogação das normas gravosas da legislação laboral; pelo aumento das pensões e em defesa dos serviços públicos e funções sociais do Estado, nomeadamente no Serviço Nacional de Saúde (SNS) e na habitação são os motivos que levaram os trabalhadores, dos mais diversos setores, a protestarem.



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