Maria Antónia Sobral, membro da direção MURPI – Movimento Unitário de Reformados, Pensionistas e Idosos, sobre esta data, refere que, os reformados, apesar de se terem desvinculado da sua atividade profissional, não se desvincularam da sua atividade física e social. Os reformados vivem momentos muito difíceis, “a pandemia veio expor problemas que já existiam anteriormente”, como a desigualdade e a pobreza, e sublinha que, “as baixas reformas não permitem que maioria dos reformados possam viver com qualidade e algum bem-estar”.
As medidas do confinamento e o medo das consequências da doença nesta faixa etária vieram aumentar a solidão e o isolamento, o que afetou ainda mais a saúde física e mental dos idosos, afirma Maria Antónia Sobral. Diz também que, os reformados “precisam cada vez mais de viver”, acima de tudo “manter convívio com a família e com amigos” e “ter uma atividade associativa”. Para tal é necessário que “tenham reformas e pensões valorizadas” e que seja desenvolvida uma “rede pública de equipamentos que responde a estas necessidades lúdicas, culturais e desportivas”.
Em Beja, existe o MURPI- Movimento Unitário de Reformados, Pensionistas e Idosos, que sempre que possível tenta proporcionar algum convívio aos seus associados, seja através de passeios, almoços, ou convívio nas suas instalações. A sede da associação encontra-se encerrada há mais de um ano, e Maria Antónia Sobral revela que estão a ser feitos esforços para reabrir ainda neste mês de outubro, acrescentando que, este tipo de associativismo é fundamental no combate à solidão e isolamento.
Maria Antónia Sobral deixa uma mensagem a todos os idosos: “juntemo-nos, não nos isolemos, a solidão e isolamento afeta-nos principalmente mentalmente”.
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