"Empreendedorismo Feminino em Castro Verde" é o título do livro, que acaba de ser lançado pela equipa promotora do Contrato Local de Desenvolvimento Social de 4.ª Geração (CLDS 4G) “Castro + Vivo”.
O projeto, dinamizado pelo Lar Jacinto Faleiro neste município alentejano, tinha na promoção do empreendedorismo feminino um dos eixos de atuação, por ser “essencial para a construção de uma sociedade mais justa”, explicou hoje à agência Lusa Cidália Alves Guerreiro, uma das técnicas responsáveis pelo CLDS.
Segundo esta responsável, “estimular o empreendedorismo feminino é fundamental, pois traz ganhos para a sociedade e gera oportunidades para a economia e para as empresas, de maneira geral”.
O tema do empreendedorismo feminino foi trabalhado pelo CLDS, em conjunto com a câmara municipal, entre os anos de 2020 e 2023, através de uma rubrica divulgada na rádio local e nas redes sociais.
“Esta rubrica visava destacar o empreendedorismo feminino, dando a conhecer, todas as semanas, histórias inspiradoras de mulheres empreendedoras de Castro Verde, que lutaram e ainda lutam para transformar seus sonhos em negócios rentáveis, bem-sucedidos e reconhecidos”, contou Cidália Alves Guerreiro.
Depois de realizado este trabalho, “considerámos que seria útil ficar este registo em livro, disponível a todas as pessoas que se interessem pela temática, de forma a ser inspirador para quem queira empreender”, acrescentou à Lusa Rita Nobre, a outra técnica do CLDS.
Para o livro ‘Empreendedorismo Feminino em Castro Verde’ foram entrevistadas 95 empreendedoras com negócio no concelho de Castro Verde, em que os traços comuns mais identificados são “o forte desejo de independência e de realização”.
“A inovação e a persuasão são outras características que identificámos, sendo que, na sua maioria, estas mulheres facilmente se adaptam às mudanças e acreditam que o seu destino é fruto das suas ações”, reforçou Cidália Alves Guerreiro.
Na opinião das duas técnicas do CLDS 4G “Castro + Vivo”, é “importante continuar a estimular o empreendedorismo no geral e o feminino”.
Para tal, defendeu Cidália Alves Guerreiro, deve haver uma “redução dos processos burocráticos associados à criação de novos negócios”.
“O reforço do acesso à informação sobre acesso a fontes de financiamento, em especial o bancário, e a oferta de programas que permitam aumentar as oportunidades de "networking" para mulheres empreendedoras, entre outros, são pontos que merecem reflexão enquanto possíveis caminhos a trilhar”, concluiu.
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