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Sociedade

Há uma nova resposta social em Beja para imigrantes e refugiados

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Há uma nova resposta social em Beja para imigrantes e refugiados

Sediada em Beja, a recentemente aberta Cooperativa de Apoio Social a Imigrantes e Refugiados quer apoiar pessoas ao nível burocrático, jurídico e de habitação. Conhecer a cultura das diferentes comunidades que vivem na cidade é um dos primeiros passos.

A Cooperativa de Apoio Social aos Imigrantes e Refugiados (Cossir) é uma organização sem fins lucrativos e nasce de uma necessidade verificada no distrito de Beja. São muitos os imigrantes que chegam ao País para trabalhar e instalar-se, porém, ao nível social, as instituições nem sempre conseguem chegar a todos.

Neste momento os órgãos sociais da Cossir são constituídos pelos cooperadores fundadores, como titulares únicos. Luís Narciso é o administrador único, Carlos Moreira o fiscal único e Sérgio Martins titular único da MAG. Trabalhar no sentido de conseguir a equiparação a IPSS é um dos objetivos iniciais, disse à Rádio Voz da Planície Carlos Moreira.

A Cossir visa trabalhar no atendimento e acompanhamento social de forma a "satisfazer as necessidades das vítimas de calamidades públicas, migrantes, refugiados, e de cidadãos em situações similares". Administração geral, recolher fundos dos organismo de ação social, promover ações de formação profissional com vista à integração de beneficiários, são outros apoios previstos.

A Cooperativa quer também potenciar o desenvolvimento pessoal e profissional dos imigrantes e refugiados, com base nos seus recursos endógenos, “para que estes sejam capazes de traçar o seu próprio caminho”.

Carlos Moreira refere que estão a procurar conhecer que diferentes comunidades se encontram a viver em Beja, de forma a compreender melhor as suas diferenças, ao nível cultural, conhecer os seus hábitos e, encontrar a melhor estratégia para cada uma delas. A Cossir apresenta-se como um espaço “neutro”, isto é sem ligações religiosas, políticas, ou outras.

Para a Cossir, é importante compreender cada cultura e tentar integrá-los na sociedade portuguesa, sem que lhes seja incutida determinada “segregação”. Querem igualmente promover a formação cívica e profissional, com a finalidade de melhorar a cidadania para as pessoas e suas famílias.

Com a porta aberta há pouco mais de uma semana, já receberam algumas pessoas nas suas instalações, de várias nacionalidades, que procuram ajuda seja ao nível burocrático, jurídico ou de habitação.

Os valores desta nova resposta social têm por base a “solidariedade, dignidade, igualdade, respeito, confiança, humanismo, profissionalismo e empreendedorismo”.

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Boa tarde. Gostaria de saber se têm alguma publicação que trate da saude da mulher imigrante, no âmbito da gravidez, parto e puerpério. Estou aposentada, fui professora na Universidade de Evora, na escola de Enfermagem, mas como pertenço ao Centro de Investigação, continuo a ter alunos de mestrado/doutoramento a investigar estes assuntos. Aliás, se não há publicações, poderia ser muito interessante estudar este tema no Baixo Alentejo [vou sugerir às enfermeiras/parteiras com quem tenho trabalhos], mas agora o que me interessava era saber se há publicações vossas que possamos citar nos trabalhos que estamos a fazer com as estudantes. Muito obrigada. Margarida Sim-Sim

Maria Margarida Santana Fialho Sim-Sim

29/09/2022

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