A primeira carta foi lida na marcha de protesto realizada em Lisboa, a 26 de Agosto e a segunda foi entregue três dias depois ao governante responsável pela pasta do Ambiente.
As duas cartas têm em vista a revogação do despacho ministerial que permite à EDP o abate de árvores protegidas de acordo com a legislação vigente em Portugal, bem como encontrar outra solução que não implique o abate de mais árvores protegidas para a construção de projetos de energias renováveis.
Segundo o grupo, mais de 12.400 pessoas já assinaram desde 1 de agosto uma petição rejeitando o planeado abate de 1.821 sobreiros em Morgavel, para onde a EDP tem um projeto de central eólica.
«Vamos salvar os sobreiros» denuncia que, desde 2017, segundo dados oficiais, o governo já emitiu 44 declarações de «imprescindível utilidade pública», implicando o abate de 13.163 sobreiros e 72.433 azinheiras, «num total de 85.596 árvores protegidas, numa área de 367 hectares, para implementar projetos ditos estratégicos, um pouco por todo o País».
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