“Depois de um ano agrícola de 2022 fortemente afetado pela seca, o território nacional está em 2023 novamente a ser confrontado com uma situação semelhante, a que não é alheia a baixa precipitação nos primeiros meses do ano, destacam-se os distritos de Setúbal e Beja e alguns locais do sotavento Algarvio que se encontram já na classe de seca severa.
A percentagem de água no solo é inferior a 60% em todo o território e inferior a 20% em locais do litoral Centro e do Baixo Alentejo.
A situação de seca está a agravar-se em todo o país. O IPMA prevê maio como um mês “mais quente que o normal e sem chuva”.
As associações de agricultores alertam que a região do Alentejo e Algarve vive em “situação calamitosa”, afirmam mesmo que até o montado de sobro e azinho, espécies autóctones que sempre resistiram durante séculos e séculos”, pode ler-se no documento do PSD.
Neste projeto de resolução, o PSD pede que seja declarada situação de seca no território nacional, de acordo como os dados já monitorizados pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). Que seja definido um valor para o apoio à alimentação animal para os efetivos que tenham de recorrer à “alimentação à mão”. Que se estime a diminuição de área cultivada nas diversas culturas, resultante da seca, e acione os competentes mecanismos extraordinários de apoio no âmbito da Política Agrícola Comum (PAC). E que seja estabelecido um limite para o preço da água no perímetro de rega do Alqueva, evitando novos aumentos no preço da água para os regantes.
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