Segundo os especialistas, “a pandemia de Covid-19 alterou o curso habitual da gripe, mas, infelizmente, está-se a regressar aos níveis comportamentais pré-pandémicos em termos de percentagens de vacinação, nomeadamente nas populações ativas e nos profissionais de saúde".
“O inverno é uma época do ano em que (…) estamos mais vulneráveis a infeções respiratórias e também estamos mais uns com os outros em espaços fechados e, portanto, tudo se propícia para haver uma maior transmissão de infeções respiratórias, nós sabemos que ela acontece, temos a sobrelotação das urgências no inverno, etc”, salientou o especialista em saúde pública.
Além das urgências, também os centros de saúde “ficam sobrelotados, transformando-se em verdadeiros ‘tubos de ensaio’ para propagação rápida do vírus”.
Nesse sentido, os peritos realçam a importância da vacinação dos profissionais de saúde como forma de "minimizar os contágios populacionais, e até evitar a sobrecarga de trabalho dos seus colegas", e alertaram também para a importância de quem está doente ficar em casa, para não contaminar os que o rodeiam.
A campanha de vacinação da gripe, que este ano decorre em simultâneo com a da covid-19, dirige-se a maiores de 60 anos, doentes crónicos, grávidas, profissionais de saúde e os profissionais que trabalhem em lares de idosos.
Mas, para os especialistas, as pessoas de 50 anos que têm filhos e são cuidadores informais de idosos também deviam ser abrangidas.
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