“O Governo está disponível para tratar as questões dos concursos, mas não para tratar as matérias de fundo, nomeadamente as carreiras, os horários e o facto da profissão de professor continuar sem ser atrativa”, frisa Manuel Nobre, presidente do Sindicato de Professores da Zona Sul (SPZS), estrutura sindical afeta à Federação Nacional de Professores (Fenprof).
Neste contexto, Manuel Nobre avança que “a bola está do lado do Governo e que se espera a realização de uma manifestação histórica, em Lisboa, neste sábado, 11 de fevereiro, dando um sinal inequívoco à tutela de que há questões que têm mesmo que ser resolvidas”.
A manifestação deste sábado da Fenprof começa às 15h00, no Marquês de Pombal, em Lisboa, e o objetivo “é encher a Avenida da Liberdade e apresentar nessa data as novas formas de luta que os professores querem fazer daqui para a frente, com a certeza de que a ações de protesto vão continuar”.
Manuel Nobre fez, também, à Voz da Planície o balanço da greve realizada, e que terminou ontem no Porto, em 18 distritos.
O dirigente sindical assegurou que a “adesão foi superior a 90 por cento em todos os locais”. Acrescentou que “nesta ação foi dado, igualmente, um sinal inequívoco ao Governo de que há matérias que vai ter mesmo que dar respostas, mesmo que faseadas”.
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