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Educação

Hoje é dia de greve nacional de professores e segunda-feira dos trabalhadores não docentes

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Hoje é dia de greve nacional de professores e segunda-feira dos trabalhadores não docentes

Esta sexta-feira, 6, fica marcada pela greve nacional de professores, convocada pela plataforma que integra nove estruturas sindicais do setor, entre elas a Federação Nacional de Professores (Fenprof). Depois, na segunda-feira, 9, é dia de greve dos trabalhadores não docentes, que também pode comprometer o funcionamento das escolas.

Perante as recentes declarações do primeiro-ministro António Costa, que disse ser “insustentável” a recuperação integral do tempo de serviço congelado aos professores, o secretário-geral adjunto da Fenprof, José Feliciano Costa, referiu que a classe está preparada para continuar a luta, perante a “teimosia” do líder do Governo.

“Os professores estão preparados para o que vier a seguir, que é a discussão do Orçamento do estado. E se não contemplar as nossas pretensões, a luta vai continuar”, foi avançado, igualmente, pela Fenprof, adiantando que ainda não estão decididas datas de novas greves.

Vamos esperar até a entrega da proposta do Orçamento do Estado e estaremos na Assembleia da República nesse dia, em protesto, o que fizermos a seguir, será luta de certeza, mas os moldes em que o vamos fazer é uma decisão ainda a tomar”, termina.

O secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, lamenta também a “teimosia e obstinação” do primeiro-ministro, que acusa de ter “um ódio de estimação pelos professores” e de ser o “responsável maior” pela instabilidade e intranquilidade nas escolas.

“Tinha o caminho do diálogo ou do confronto, e optou pelo confronto. É o que quer, é o que terá: os professores vão continuar a lutar pelo que é justo e o primeiro-ministro António Costa pode pintar o quadro da cor que quiser, até fazer o pino: os seis anos, que os professores cumpriram a trabalhar, vão recuperá-lo, e vão lutar ate ao último dia para termos uma negociação, que tenha faseamento, suportável financeiramente, que não ponha em causa as contas do País, que é possível”, apontou Mário Nogueira.

A paralisação de segunda-feira, 9, é dos trabalhadores não docentes e foi anunciada pelo Sindicato Nacional dos Profissionais da Educação (SINAPE), pela valorização das profissões.

No pré-aviso de greve, distribuído pelo sindicato antes de uma reunião negocial com o Ministério da Educação, o SINAPE afirma que se assiste desde 2010 “a uma desvalorização salarial destes profissionais da educação”. “Viram as suas tabelas "engolidas" pelo ordenado mínimo nacional, sem que existisse uma reestruturação das carreiras”, lê-se no documento.



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