As estruturas sindicais,
da CGTP-IN e da UGT que decretaram o protesto reclamam aumentos salariais e
querem pressionar o Governo a ir além dos 0,3% inscritos no Orçamento de Estado
para 2020.
Para além da greve a Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública
marcou, para o mesmo dia uma manifestação, em Lisboa. A concentração está
agendada para as 14.30 horas, no Marquês de Pombal, os participantes vão depois
a pé em direcção à Assembleia da República.
A educação, a saúde e os serviços da administração local
costumam ser das áreas mais afectadas. Manuel Nobre, presidente do Sindicato dos Professores da Zona Sul, afirma que
são vários os motivos que devem levar os professores à greve e destaca o “desinvestimento”
que tem havido, por parte do Governo, no sector da educação.
Edgar Santos, coordenador do SEP no Alentejo, considera que a “vergonhosa”
proposta de aumentos salariais e as carreiras são dois dos motivos que devem
levar os enfermeiros a aderir à greve de amanhã.
Vasco Santana, coordenador do STAL em Beja, aponta o aumento salarial proposto
pelo Governo como o principal motivo de contestação dos trabalhadores da
administração local. O sindicalista considera 0,3% uma “falta de consideração”
pelos trabalhadores, num valor que quase parece uma “esmola”.
© 2024 Rádio Voz da Planície - 104.5FM - Beja | Todos os direitos reservados. | by pauloamc.com