A CNA realça que “o Ministério da Agricultura e o Governo tentaram passar para a opinião pública a ideia de que esta prorrogação é uma boa notícia e uma aposta no regadio público, no entanto a realidade é bem diferente pois o que significa é que não executou as respetivas obras no tempo previsto".
A Confederação fez as contas e salienta que "tendo em atenção o horizonte 2028 há um reforço do investimento, mas grande parte desse investimento deveria ter sido executado até 2023. Em algumas situações poder-se-á mesmo dizer que o tempo para realizar a obra duplicou, afetando em particular os agricultores dependentes do regadio no Litoral Alentejano e no distrito de Beja”.
Para a CNA, a "falta de investimento no regadio e a não execução dos projetos são gravíssimas para o sector e para o País, ainda mais num contexto de alterações climáticas, com fenómenos climáticos cada vez mais frequentes e prolongados.” E acrescenta que "este é mais um claro exemplo desta governação que, além de uma suborçamentação crónica do Ministério, não executa mesmo quando está orçamentado. São anúncios sobre anúncios, milhões que se apregoam vezes sem conta, mas que tardam em ser executados ou aplicados como estava previsto.”
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