O anúncio foi feito pelo secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, à margem de um encontro de professores a decorrer em Lisboa, na passada sexta-feira. As petições serão entregues aos partidos antes das eleições antecipadas, para que os deputados das várias bancadas saibam o que encontrarão no parlamento quando tomarem posse, precisou Mário Nogueira.
A Fenprof decidiu pedir reuniões às direções dos partidos políticos, para tentar que incluam nos programas medidas concretas para resolver os problemas da classe docente. “O futuro passa pelas eleições, logo é preciso comprometer os partidos para que assumam compromissos que já devem fazer parte dos seus programas”, disse Mário Nogueira, sublinhando que a educação tem uma carência de recursos “absolutamente notável”.
“Este é o momento de os partidos dizerem ao que vêm, é agora que devem comprometer-se. Às vezes é fácil, com uma maioria absoluta, ser oposição e fazer promessas, sabendo que não vão ter de as cumprir”, destacou.
A estrutura sindical espera para já “um sinal forte” dos partidos em sede de orçamento. “Sabemos que todos os partidos, com exceção do PS, têm propostas concretas que têm vindo a apresentar [sobre a recuperação do tempo de serviço dos professores] e mesmo dentro do PS todos ouvimos o candidato a líder desse partido, Pedro Nuno Santos, a assumir publicamente que a recuperação do tempo de serviço dos professores deveria ser algo que o Governo deveria ter em conta e avançar”, afirmou Mário Nogueira. O dirigente sindical garantiu que os professores estarão atentos ao cumprimento de promessas e declarações políticas.
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