A proposta apresentada, segundo a tutela, contempla a majoração do valor consoante as funções desempenhadas pelos profissionais das forças de segurança. Assim sendo, a proposta para a componente fixa prevê que seja atribuído o valor mensal de 100€ para os elementos em funções de ronda/patrulha; 90€ para as funções de comando e 80€ para os restantes elementos das forças de segurança.
A APG/GNR pronunciou-se sobre os valores apresentados, e já transmitiu a sua discordância, considerando que a proposta é uma “tremenda desconsideração para com aqueles que diariamente estão na linha da frente e que são os primeiros a chegar às situações”, tendo em conta a sua exposição ao risco.
É referido ainda que, a tutela pretende incluir este suplemento no sistema remuneratório, o que a APG considera “inadmissível”, pois sempre reivindicou a revisão desse mesmo sistema, frisando que “não rever a totalidade do Sistema Remuneratório da GNR é o equivalente a assumir-se que a GNR é uma força de segurança com um estatuto de menoridade em relação à PSP”, uma vez que já tinha sido anteriormente auferido que os vencimentos são inferiores para as mesmas funções.
Neste sentido, a APG/GNR diz que não irá desistir de “pugnar pela revisão do Sistema Remuneratório e pela aprovação de um suplemento de risco digno”.
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