Bernardo Loff, do MURPI (Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos), também presidente da Direção da Federação de Beja, em entrevista à Voz da Planície, referiu que “qualquer aumento é de valorizar”, mas este aumento anunciado não será o suficiente para minimizar o impacto da inflação e do aumento dos preços:
O MURPI defende um aumento mínimo de 60 euros em todas em pensões, para dar resposta às dificuldades atuais e para que o poder de compra seja reposto.
Bernardo Loff destaca ainda “a luta que os reformados, pensionistas e idosos têm mantido para repor o poder de compra através da petição que reuniu mais de 10 mil assinaturas e que foi discutida na Assembleia da República no passado dia 12 de abril, e que contribuiu para sensibilizar o Governo para este aumento”.
Depois de terminado o Conselho de Ministros extraordinário, realizado nesta segunda-feira, 17, o primeiro-ministro, além de anunciar que as pensões vão sofrer um aumento intercalar de 3,57 por cento, garantiu ainda que as pensões no próximo ano vão ser atualizadas de acordo com a fórmula de cálculo prevista na Lei de Bases da Segurança Social face à evolução “positiva” que a economia portuguesa regista.
Já Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que contava que o Governo viesse a atualizar as pensões de acordo com a fórmula de cálculo legal, porque caso contrário, “havia problemas jurídicos que se levantavam”.
O Presidente da República, falando do conjunto das medidas já anunciadas, acrescentou ainda que "pode ser necessário mais. Se for necessário mais, acho difícil que não haja mais".
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