O aumento significativo de população imigrante no concelho de Odemira, e em particular em São Teotónio, levou os presidentes da Câmara e da Junta de Freguesia a pedirem "um olhar realista do Governo para as questões da segurança" no território. "A GNR ocupa há anos um edifício da Junta que o cedeu a título provisório e ali permanece. E apesar de ter sido aumentado o número de efetivos para 110 militares", os dois autarcas querem uma resposta do Governo para a construção de um quartel e vão pedir uma reunião ao Ministério da Administração Interna para resolver este assunto.
Em são Teotónio "há um militar da GNR para 1.000 habitantes e assim é impossível dar resposta às necessidades" deixou claro o presidente da Junta, Dário Guerreiro, na sessão de abertura da FACECO 2024.
"A GNR está no edifício da Junta há mais tempo do que devia e o facto de não ter as condições adequadas tem sido utilizado como justificação para não aumentar o número de efetivos, apesar de ter conhecido um reforço", clarificou, também, Hélder Guerreiro, presidente da Câmara de Odemira, juntando-se ao autarca de São Teotónio nesta questão.
Foi revelado, igualmente, que a Câmara de Odemira e a Junta de Freguesia de São Teotónio propuseram, até à data, para construção do quartel, "quatro terrenos e os responsáveis nada respondem". Neste contexto, e sabendo que "só com condições se pode aumentar o número de efetivos", os autarcas Hélder Guerreiro e Dário Guerreiro querem "uma resposta a esta necessidade, até final deste ano" e vão solicitar uma reunião ao Ministério da Administração Interna para "resolver este assunto".
