O protocolo, assinado entre a FCT e a Associação Estação Biológica de Mértola (AEBM), que gere o projeto, prevê o apoio em domínios como a biodiversidade ou a agroecologia.
“São estes protocolos que dão substância ao projeto da Estação Biológica”, que será “muito importante para o desenvolvimento do território”, disse à agência Lusa Mário Tomé, presidente da Câmara de Mértola, entidade que preside à assembleia-geral da AEBM.
Segundo o autarca, “a primeira fase de candidaturas a este programa doutoral irá abrir ainda no decurso deste ano”, permitindo a chegada ao município alentejano de “massa crítica” com “capacidade intelectual, académica e científica”.
“Temos de ter a coragem de perceber que a ciência é fundamental para o desenvolvimento dos territórios” e “ter 20 doutorandos em Mértola a estudar e a investigar, obviamente, será uma mais-valia para o território”, acrescentou.
A Estação Biológica de Mértola é uma iniciativa do município e representa um investimento avaliado em cerca de 3,6 milhões de euros, com financiamento comunitário garantido através do programa operacional regional Alentejo 2020.
O projeto será desenvolvido nos antigos celeiros da EPAC em Mértola, na margem esquerda do rio Guadiana, e inclui a criação de uma Galeria da Biodiversidade e de uma nova área para as reservas do arquivo e do museu municipais, que custarão mais 3,7 milhões de euros.
De acordo com a autarquia, os objetivos passam, entre outros, por “promover a transferência de conhecimento e tecnologia de suporte a uma estratégia de transição agroecológica para o território” e “contribuir para a conservação da biodiversidade da fauna e flora do Mediterrâneo”.
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