O SOJ, em comunicado, recorda que está em greve desde o início de janeiro deste ano e critica o «silêncio ensurdecedor» e a «inação» da ministra da Justiça em relação às «reivindicações justas» dos funcionários judiciais, entre as quais a inclusão no vencimento do suplemento de recuperação processual com retroativos a janeiro de 2021 e pagamento em 14 meses; a abertura de promoções e de novos lugares; e um regime de aposentação específico para estes profissionais.
A paralisação agendada para a próxima segunda-feira segue-se à do Sindicato dos Funcionários Judiciais (SFJ), agendada para hoje, sexta-feira, um de setembro.
Segundo o pré-aviso da greve do SFJ, a paralisação vigora entre as 09h00 e as 17h00 e não há lugar a convocação de serviços mínimos.
O SFJ exige no imediato a abertura de concurso para acesso a todos os lugares e categorias que se encontrem vagos e a inclusão do suplemento de recuperação processual no vencimento, também com retroativos a janeiro de 2021 e pago em 14 meses, tal como, recorda o sindicato, esteve previsto em dois orçamentos do Estado.
No âmbito da negociação coletiva, o SFJ quer uma revisão do estatuto profissional que dignifique a carreira, mas também um regime especial de aposentação e um concurso plurianual para preenchimento de lugares vagos.
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