A Frente Comum afirma que os aumentos salariais previstos são insuficientes, face ao aumento do custo de vida, e reivindica uma atualização em 10 por cento, com um mínimo de 100 euros por trabalhador, em 2023.
A Voz da Planície falou com a delegação de Beja do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional (STAL), afeto à Frente Comum, e Vasco Santana, dirigente distrital, avançou que as “expetativas de adesão são elevadas, especialmente no pessoal operacional, das escolas e outros atendimentos públicos”.
Foi, também, Vasco Santana quem avançou os números de adesão à greve no distrito de Beja. "Recolha de resíduos nos turnos da noite, em Aljustrel, Serpa e Vidigueira e os varredores em Beja aderiram de forma significativa a esta greve", frisou o dirigente distrital do STAL.
"A Câmara de Serpa tem uma adesão de 99 por cento e a de Beja 80 por cento. Beja tem 13 escolas encerradas e o Centro Escolar de Aljustrel está encerrado também", garantiu, ainda, Vasco Santana. Estima, o dirigente sindical, "uma adesão de 80 por cento no distrito". Para Vasco Santana a forte "adesão dos trabalhadores demonstra o seu descontentamento com o empobrecimento do País".
Recordamos, ainda, que a Frente Comum considera que o acordo assinado entre o Governo, a Federação Sindical da Administração Pública (Fesap) e o Sindicato dos (STE) "não esvazia de maneira nenhuma" a greve nacional de hoje porque “os trabalhadores sabem que vão continuar a empobrecer em 2023" e “vão participar ativamente neste protesto, que é feito para defender os seus direitos".
© 2024 Rádio Voz da Planície - 104.5FM - Beja | Todos os direitos reservados. | by pauloamc.com