A coordenadora do gabinete de proteção financeira da Deco, Natália Nunes, sublinha que "é importante que os consumidores façam um bom planeamento das suas compras e uma efetiva comparação", alertando para "dias complicados" em que as famílias vão ter de se ajustar aos novos preços. "Há toda uma série de produtos e serviços com os quais os consumidores devem contar com aumentos e a verdade é que os rendimentos mesmo que tenham uma subida esta só se vai verificar para o final do mês".
Fazendo um balanço desta medida, Natália Nunes afirmou que "a isenção do IVA num cabaz de produtos teve um efeito na diminuição real do preço dos produtos, fez com que houvesse uma maior fiscalização e com que as entidades estivessem mais atentas à forma como os preços estavam afixados."
Recordamos que foi a 10 de de outubro de 2023 que o ministro das Finanças, Fernando Medina, anunciou que a isenção do IVA não seria renovada em 2024, estando prevista uma compensação de valor equivalente no reforço das prestações sociais das famílias mais vulneráveis.
Na hora de ir às compras, para além do acréscimo que se vai fazer sentir já hoje no preço dos alimentos, os consumidores devem ter, igualmente, em conta, que apesar do conjunto de produtos cujo preço desceu ou se manteve superar largamente o dos que aumentou (14), a fatura a pagar pelo consumidor final subiu quase sete euros, lembra, ainda, a Deco.
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