Com direção artística de John Romão, o evento multi e interdisciplinar acontece em Serpa, já esta sexta-feira e sábado, em Mértola, no dia 5 de outubro, e em Beja, a 11 e 12 de outubro, com espetáculos de dança e teatro, concertos, conversas e a continuação do projeto “Cantexto”, entre outros.
Em Serpa, a performance de dança Para Onde Vamos?, junta a coreógrafa Filipa Francisco ao músico Nuno Cintrão e a alunos da Escola Secundária da cidade (27 set). A encenadora Joana Craveiro do Teatro do Vestido apresenta as performances teatrais Silêncios Persistentes (27 set) e Desver (28 set), aliando dramaturgia, política e ativismo em torno da ditadura portuguesa e da guerra na Palestina, respetivamente.
Destaque ainda para a Constelação que junta Rui Cardoso Martins, Celina da Piedade, Ana Santos e Armando Torrão (28 set), num diálogo sobre a relação entre palavra e música; bem como para o encontro inédito entre o Grupo Folclórico Os Chocalheiros de Vila Verde de Ficalho e a Orquestra de Percussão Rufar e Bombar, numa arruada vibrante tornada performance e caminhada sonora. O percurso termina no concerto do projeto Cantexto, com grupos de cante alentejano de Beja, Serpa e Alvito (28 set), onde descobrimos novas palavras de autores portugueses como Afonso Reis Cabral, Maria do Rosário Pedreira ou Rui Cardoso Martins que escreveram para os grupos.A programação do festival inclui ainda mais uma edição do projeto “Cantexto”, em que grupos corais de cante alentejano da região interpretam poemas escritos propositadamente por autores contemporâneos.
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