A IP alega que os edifícios em causa estão “em adiantado estado de degradação” e que “não têm condições de habitabilidade”. As estações datam do século XIX, ou seja da altura em que a linha do Alentejo foi construída e Florival Baiôa diz que “estas construções podem ser adaptadas a outras finalidades”, pois “recuperar é sempre preferível a demolir”.
A IP refere, ainda, que para esta decisão teve “em conta o facto dos edifícios não serem necessários para a exploração ferroviária, nem para instalações técnicas nem para o operador ferroviário”. Florival Baiôa releva que aquilo que “é preciso é repensar a política sobre o património ferroviário e o Baixo Alentejo como elemento mais fortalecido nas acessibilidades e não esquecê-lo como se tem feito até agora”.
A CP fez saber, entretanto, que vai “reforçar” a sua oferta a partir do dia “13 deste mês, para dar resposta à evolução da procura, nomeadamente pela proximidade do período de férias que, habitualmente, gera uma maior necessidade de mobilidade”, repondo “seis comboios Alfa Pendular”, criando “dois novos comboios Intercidades e ligação direta entre a Figueira da Foz e Valença”. “A reposição de seis comboios Alfa Pendular, três por sentido, nas ligações Lisboa - Braga, Lisboa - Porto e Porto - Faro” e “lançamentos aos dias úteis de dois novos comboios Intercidades, um por sentido, na ligação Lisboa – Évora” também está pensado, sem que Beja esteja contemplada nesta equação. Florival Baiôa, que integra também o Beja Merece+, frisa que se está a “gozar connosco”.
Deixa, igualmente, Florival Baiôa, duras críticas ao facto de existirem 10 milhões de euros para investir na ferrovia e de “verificar”, como sublinha, que não vê “capacidade no Governo de resolver esta situação”.
Foto: mapio.net
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