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Fernando Medina defende que pacote de apoios é "eficaz" e "prudente"

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Fernando Medina defende que pacote de apoios é "eficaz" e "prudente"

O ministro das Finanças disse hoje que o pacote de apoios às famílias para mitigar o impacto da inflação é “eficaz”, “oportuno” e “prudente”, sem colocar em causa a meta do défice e da dívida.

“Este é, em primeiro lugar, um programa que é eficaz na resposta às famílias. Eficaz porque enfrenta o fenómeno da inflação com a escala e com os desafios que ela coloca. Eficaz porque é o programa mais vasto do ponto de vista da abrangência que é conhecido que tenha sido realizado no nosso país”, disse Fernando Medina numa conferência de imprensa conjunta para detalhar o pacote de medidas para apoio aos rendimentos das famílias para atenuar os efeitos da inflação, estimado em 2.400 milhões de euros em termos de impacto na despesa, aprovado esta segunda-feira em Conselho de Ministros.

O responsável da tutela assegurou que este é "um programa que é prudente relativamente às finanças públicas do país", mantendo as metas do défice e da dívida pública.

Além do ministro as Finanças, participaram nesta conferência de imprensa, em Lisboa, os ministros do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos, e a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho.

As pensões de valor mais baixo não vão ter em 2023 o aumento extraordinário que aconteceu ao longo destes últimos anos, disse hoje o ministro das Finanças, Fernando Medina.

Fernando Medina respondia a uma questão sobre se, com as medidas dirigidas aos pensionistas previstas neste pacote, estes terão em 2023 o aumento extraordinário até 10 euros.

“Nos outros anos, como a própria palavra indica, foram aumentos extraordinários”, disse o governante.

O pacote de medidas agora aprovado pelo Governo contempla o pagamento, em outubro, de um valor extra equivalente a meia pensão e chegará a 2,7 milhões de pensionistas, a que se somará uma atualização, a aplicar no início de 2023, que vai oscilar entre os 4,43% e os 3,53% consoante o valor da pensão.


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