“As escolas precisam urgentemente de um reforço de recursos, não apenas financeiros, mas também de recursos humanos sob pena de estoirar rapidamente com o corpo docente que as escolas têm”, afirma o secretário-geral da Fenprof Mário Nogueira.
Recorda que o novo ministro da pasta da educação tem a vantagem de estar há seis anos neste ministério e acrescenta que “conhece perfeitamente os dossiês, sabe perfeitamente quais são os problemas. Tem a noção de que há um subfinanciamento da educação, que procuraram resolver nos últimos tempos à custa dos fundos europeus e agora pretendem à custa da municipalização”.
Mário Nogueira sustentou também que o novo governante “sabe do problema da falta de professores”.
“A atratividade da profissão passa por valorizar as carreiras, combater a precariedade, por melhorar as condições de trabalho e por rejuvenescer o corpo docente”, precisou Mário Nogueira, dando igualmente conta que metade dos professores vai aposentar-se ao longo da década e que as escolas de formação não têm número suficiente de jovens que estejam a tirar os cursos para professores.
O dirigente da Fenprof entregou uma petição, com mais de 20 mil assinaturas, a exigir soluções para o combate à precariedade, carreiras e avaliação do desempenho. Pede também este documento uma reunião urgente com o governante que lidera agora a pasta da Educação.
Sobre o ensino superior, que tem como ministra a professora catedrática e investigadora Elvira Fortunato, o sindicalista afirmou esperar “que seja possível passar de um clima de diálogo para um quadro de diálogo consequente”.
RVP/Lusa
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