Para além afirmar que as verbas são “insuficientes”, a FENAREG destaca também que demonstram uma “redução significativa face aos anteriores quadros comunitários de apoio”. No documento enviado às várias forças políticas, a Federação calcula que estão disponíveis “337 milhões de euros para investir no regadio público”, porém que este valor “corresponde a apenas 32% das necessidades de investimento (1.057€M) identificadas no estudo Regadio 20|30”, apresentado pela tutela.
Contudo, “considerando a totalidade das necessidades de investimento em regadio público”, a FENAREG enumera algumas prioridades que devem estar incluídas nas políticas públicas de regadio para a próxima década, desde o “aumento da capacidade de armazenamento de água, a modernização das infraestruturas públicas de rega, o investimento na sustentabilidade energética do regadio com base em energias renováveis”, garantir também “fontes de financiamento que assegurem as necessidades de investimento no regadio público a longo prazo” e por fim, o investimento no “regadio privado”.
A FENAREG realça ainda no comunicado que “Portugal precisa de regadio e os agricultores precisam de políticas públicas que valorizem e apoiem uma agricultura moderna, competitiva e amiga do ambiente, onde o regadio é uma peça chave”.
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